SINOPSE
A divertida história criada por Gabriela Costa se aproxima de uma metáfora do desejo que trabalhadores e trabalhadoras têm de sair por um tempo da obrigação imposta, pelo sistema, de produzir, contínua e obsessivamente, bens materiais. Dando à sua aventureira Lili o direito de ter mais dias de cigarra do que de formiga, a criativa autora inverte a lógica unilateral da fábula de La Fontaine e oxigena o ambiente repetitivo do formigueiro. A formiga inquieta e corajosa da autora, através de uma história que poderia ser um roteiro cinematográfico de uma viagem fantástica, protagoniza deliciosas trapalhadas e se vê envolvida em engraçadíssimas coincidências que, certamente, encontram receptividade no imaginário livre e criativo do público infantil. Nessa linha narrativa de uma viagem repleta de surpresas, a autora insere informações muito importantes sobre cultura e preservação ambiental no Brasil. E que bela parceria com Fabiana Amaral, cuja sensibilidade ao tratar o roteiro com belíssimas e precisas ilustrações, nos fazem viajar com interesse crescente e sorriso constante. Trabalho oportuno e fundamental para o público infantil, tanto no plano literário quanto visual.
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