SINOPSE
Este ensaio equivale a um “abecedário” enriquecido de termos originários, com uma relativa minoria de tantos outros por eles adequados que transitam, em maior ou menor número de ocorrências, nas diversas áreas do multiuniverso cultural da nossa língua luso-brasileira. Sua leitura pode causar surpresa ao leitor comum pelo fato de apresentar diversas palavras listadas como africanas de que se vale o falar diário para descrever atividades corriqueiras de vária ordem; revelar ao povo-de-terreiro a informação procurada sobre a origem e o significado de termos sagrados; corrigir etimologias equivocadas e adicionar outras novas; prover ao pesquisador meios de alargar e aprofundar seu âmbito de investigação com a revelação de dados ainda encobertos por razões históricas ou epistemológicas; e o que, afinal, mais ainda nos revelam esses dados quando obtidos no estudo do vocabulário previamente selecionado em áreas semânticas, a exemplo do que diz respeito à sexualidade, exposta no corpo da mulher negra como objeto de uso ao longo dos tempos, a sua revolta contida nos impropérios e a sua resiliência esteada numa religiosidade ancestral.
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